Por alguns anos, o médico Roger Mendes duvidou da existência de milagres nos dias atuais. Apesar de ter nascido em um lar cristão, sendo filho de pastor, o profissional da saúde passou a duvidar da providência divina de caráter miraculoso.
Em uma entrevista para a Rede Super, Mendes disse que o seu ceticismo ganhou força quando ingressou na faculdade de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ), em 2007.
“Quando eu entrei no curso, eu me deparei com professores, com um ambiente bastante ateu, onde a fé não fazia parte do discurso e nem bem visto em nenhuma discussão”, disse ele na entrevista.
Confirmando a impressão que muitos têm sobre a existência de um ambiente hostil à fé cristã nas universidades, o médico disse que “inclusive, ao longo da faculdade, eu vi que existia muito embate entre os médicos com as crenças dos familiares, principalmente evangélicos. Ainda há muito preconceito”.
“Eu comecei a questionar muitos milagres que as pessoas diziam que aconteciam. Eu falava: ‘Não existe milagre, existe tratamento e uma cura. Esses milagres foram tratamentos que deram certo’. Eu questionava se entre os evangélicos não havia um certo exagero na busca da cura”, continuou o profissional.
Casos inexplicáveis
A mudança no entendimento de Roger Mendes começou a acontecer quando ele próprio passou a se deparar com casos de cura que a medicina não é capaz de dar explicações convincentes do ponto de vista estritamente clínico.
Ou seja, quando racionalmente é impossível não enxergar a ação de algo fora do contexto clínico, influenciando na recuperação de um enfermo. Segundo o médico, foi assim que Deus lhe mostrou “de forma bem prática, no dia a dia, a mão dele em situações que não havia explicações para o que acontecia”.
Em um dos casos, Mendes disse que um paciente estava pronto para ser diagnosticado com morte cerebral, quando seus familiares disseram que haviam tido uma revelação de Deus, dizendo que ele sairia andando do hospital.
“Foi passando os dias, ele abriu os olhos, mexeu um braço, ele ia melhorando. Até um dia que ele já estava consciente, interagia”, lembra o médico. “Ele acordou milagrosamente e teve alta do hospital andando. Foi um milagre incontestável, não tinha como dizer que não era uma milagre de Deus”.
Segundo Mendes, todos os dias ele se depara com casos onde Deus atua na vida dos pacientes, o que lhe fez mudar de visão e se reconciliar com Jesus Cristo. “Hoje, eu não tenho mais nenhum conflito entre a medicina e a fé”, diz ele. Assista:
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